29 June, 2009

tucurana




Venha pra mim, venha, que hoje eu tô molinha, que hoje eu tô derretida inteira nas vitrine das tuas retina.. meu hômi, eu vou te bailá os joelho, te rezá uma prece de louvor aos dia que virão por nóis,às água todinha desse mundo que corre olho, corre perna, corre gente de dentro das casas pra ver nosso amor passá... Ói só, espia meus calcanhar nas tuas perna, minhas coxa no teu pandeiro, nosso sexo exposto nessa roda de baião... e tu nem sabe nêgo, que eu me danço por tua boca, que eu exibo aos óio de quem quiser olhar uma lasquinha do teu afeto, uma pontinha do teu desejo.
Me agarre de música, que são teus braço de santo,e me plante no ventre as nota dessa paixão desgarrada, essa perdição noturna dos teus querê de mim. Desce saia adentro, e eu giro,e giro, e giro... feito pomba endoidecida, eu me pouso no teu sonho feito prêmio de riqueza, e num cavalgar muito do majestoso, eu me lanço sertão adentro, igual fada de feitiço ruim,cantando as noite triste da tua maldita ausência,do sopro envenenado que me deste,bem no pé dos meus ouvido, e que ainda agorinha mermo me entoava a esperança de te emdançar mais uma vez.