15 July, 2009

a última página.




Minha angústia toda era falta de mar. Abri os braços e esse buraco manifestado em meu peito encheu-se da mais ondulada onda que essa imensidão pode parir, como um elegante e impolutíssimo modo de dizer: Venha cá galega, que você tá é em casa.

6 comments:

Pedro Nakasu said...

Uma das únicas coisas que depois de conhecermos e saborearmos não conseguimos nos livrar, é a eterna ressaca do mar que nos leva de volta a ele

Nathália M. said...

é impressionante como o misterio do mar atrai e encanta a gente. fascinação!

Moon Safari said...

Tô angustiada, preciso de mar!

Deftones said...

Nada como voltar ao ponto de partida, né...

ascka said...

É, justamente, porque o mar é harmônico.

Anonymous said...

achei que tambem precisasse.. esse seu post tava meses em mim ate a hora q veio a hora de provar a sensação veio o rio de janeiro e depois de parar olhando o mar melada a sol a pino vi que era hora! pisei nareia e fui pras ondas bossas novas cartoes postais sentindo a maresia feminina menlaçar medançar eu iria de roupa e tudo! fui de roupa e tudo me lembrava de seu ato redentor nos mares de fortaleza e tudo eu deixaria por lá no mesmo mar que te pariu de novo! onda a onda odara a orla ao sal era pressa de me ver livre cheia de oceano de ti de novo, me rega me reja me inunda mãe agua! Pq preciso tanto da sua valsa!? fui com tudo vestido negro anel prata cabelo perfumado mas q vontade de me sentir toda ceuvagem liberdade q vc tinha descrito em simples seis linhas e mergulhei! e quis! q seu recurso estilistico fosse verdade mais q simbolismos danados de nados líricos de poesia arquariana q nada entende do que guarda nalma torci q fosse tudo de verdade oceânica coisa parte da sua essência yes vaca no drop nem aí nem aqui in betweens q eu me deixasse pra sempre no movimento de ir e vir q reaprendesse a manha tamanha. mas q nada me aconteceu senão afundar renada! e ser tragada pelo mar e depois boiar demais a toa, tentei juro q tentei me juntar a Iemanjá rainha do mar q tentei ouvir todas as musicas silenciosas das baleias e experimentar o transcendental como tu mas nada re nada! sai desisti fiquei olhando, encharcada, pro vai não vai se esvair na minha frente e as gotas deixarem minhas pernas ainda secas, fiquei olhando a mim mesma estúpida mulher do campo. e voltei fincando raiva nareia. sereia da terra. pensando na ultima vez em q eu tinha conseguido nada ser senão molhada.... contigo... nesses seus post itutos poéticos de nada! não ouse mais falar de águas, se não for pessoalmente nadar comigo preu ver se consigo entender com o corpo o peso das aguas.