01 November, 2009

meus paraísos

Depois de partidos os laços com o lar, nenhuma terra te faz cativa, nenhuma relação é inesgotada. Para os que bailam as pistas, a esperança de uma nova viagem é o alimento do espírito, é o que dá alegria e firmamento pro dormir de cada dia. Eu respiro contente as minhas agruras, minhas lacunas, meus receios; pois eles, em todos os seus jeitos e tranças, compôem a magnitude de minha existência bandida e inexplicável, e me cerca de água quentinha os planos de ir-se novamente. Alguns me dizem fugitiva, outros corajosa. Mas o que eu sou mesmo é uma mulher-cavalo, uma andorinha, uma estabanada. Que meus dias na terra não se morram antes do meu corpo! Que o sangue sujo de galho e feno circule em mim por datas longas! Que a fé resista.


Luz aos nossos corações, todos nós.

5 comments:

Lee said...

você está de volta.
bom saber.

grazy dos santos. said...

que assim seja!

;*

Anonymous said...

você é uma como pirâmide que flutua sozinha sobre a floresta, escondendo em si o segredo do fim dos tempos...

Anonymous said...

da missa a metade:
qdo eu to pere sendo re zo
te ligo imaginario te chamo re zinha me abrealas nesse mundo macho. incrivel q tudo sempre mel hora doce doce quase azul turqueza!

da gratidão:
q um sol amarelo infancia te encha te abrace te eleve de alegria amanhã minha flor de manhazinha entre a torrada e a rotina, mas eu juro q te apertaria no meu peito

do amor:
q te amo.

Renata said...

ai que lindo! Muito obrigada, seja quem for : )